11.2.11

Acredita.

Sou assim. Não mais, não menos que isto. Só isto.
De tudo o que acham de mim, provavelmente, a maioria é verdade. Mas o meu fundo do poço, ninguém conhece. Acredito no que acredito porque são, para mim, as melhores hipóteses de felicidade, o que encaixa comigo como nada.
Se tenho a mesma opinião que tu? Não... Ninguém tem as mesmas opiniões. Essa é a questão. O que podemos ter igual é a força da crença. Eu por exemplo acredito em almas gémeas, na reencarnação. Mas não quero que sejas como eu. Não peço que mudes por mim, eu própria não mudo sem achar que devo. A única que peço é que esteja sempre junto a mim, que acredites em nós. Quero que penses em mim e que acredites que o que aconteceu antes não é mais que passado, quero que sejas feliz.
Amar-te não foi uma escolha minha mas a verdade é que não vivo sem ti, sem o teu abraço, sem o teu beijo. Queimas-me a alma e o que é estranho é que me sinto bem. Dizes que tenho sorte e eu concordo. Dizes que me amas e eu acredito. Dizes que tens medo de me perder. Eu, eu digo que te amo mais do que tenho palavras, que não me vais perder, que mesmo que nos separemos um dia eu vou estar sempre lá, no teu coração.
Eu e tu somos mais parecidos do que podes imaginar. Eu mudei. Mudei muito pelos outros. Só há uma pequena diferença… Eu já decidi que não o fazer mais e tu… Tu tens de decidir o que queres para ti.