16.5.11

Hug.

Não sei se me estás a ajudar realmente ou se sou eu em modo defesa mas a verdade é que me tens feito sentir bem nestes dias. Fazes-me sentir cuidada, segura. Talvez a explicação para tanta preocupação é o facto de estares apaixonado. Aliás, talvez não. A explicação é mesmo essa e isso deixa-me mal porque sei não te posso dar o que tu queres de mim realmente, ainda que o queira muito. Pelo menos não agora, não tão cedo.
Obrigada por tudo, tudo mesmo. Por estares sempre lá mesmo sem te pedir, pelas conversas parvas que me animam, pelo carinho, pelo cuidado. Para dizer a verdade, não esperava isto de sermos mesmo amigos… As coisas nunca foram assim, mas estão a mudar. Tudo muda e a nossa amizade não é excepção.
Por agora dou-te um abraço. Um abraço forte e apertado. Um abraço que nos simboliza a nós. Eu e tu.


12.5.11

Eu vou.

Eu estava a conseguir. Estava a conseguir sobreviver a isto de estar sozinha sem ti ao meu lado como sempre me habituaste. Pensava que estava a conseguir seguir em frente com a minha vida. Pouco a pouco, sim mas pelo menos a seguir em frente. No entanto, continuas a fazer parte do meu coração, continuas a ser a razão de cada lágrima que me cai no rosto.

Para dizer a verdade, eu não sei como o fizeste mas quem me dera ter essa receita mágica que tu tens. Quem me dera não te amar como amo. Quem me dera que te pudesse esquecer assim, com um estalar de dedos.
Eu não posso fazer nada, a única coisa que me resta é habituar-me ao vazio que deixaste no meu peito. Isso e seguir em frente mas essa parte já não sei se serei capaz de fazer. Vamos ver. Por agora vou-me embora. Não sei se vou querer voltar ou se me vai apetecer voltar. O que sei realmente é que por agora não vai acontecer.